Elecktra é uma jovem de 17 anos, cuja vida foi virada de cabeça para baixo, no dia do acidente que quase tirou sua vida e a vida de seus pais. Os pais dela permaneceram em coma durante um longo tempo, enquanto ela não parava de ver, sentir e escutar dentro de sua mente uma voz de um homem que ela viu uma única vez na vida, enquanto estava internada no hospital.
*** ***
A Viagem Para O Nada
Era fim dá manhã quando acordei, o céu estava com um azul lindo, com ventos leves que entravam pela janela aberta do meu quarto e fazia os meus cabelos bagunçados, se alinhar ainda mais, peguei um short na primeira gaveta do guarda-roupa e vesti querendo descer para o café dá manhã o mais rápido possível depois de vários sonhos estranhos, chegando perto dá porta dá cozinha, já senti o cheiro do café que só minha mãe sabe fazer, torradas com manteiga e pão de queijo - eu amo pão de queijo, quando entrei na cozinha, meu pai me passou um prato, e já contando as novas.
- Bom Dia Elecktra, vamos passar o final de semana na praia, o que você acha? - Ele me disse.
- Acho ótimo, respondi dando um abraço apertado nele e na mamãe.
Eu fiquei super animada com a notícia terminei o café com torradas e pão de queijo e sai correndo para preparar minhas coisas, íamos nesta tarde.
chegado no meu quarto, peguei uma bolsa média, e já fui colocando os biquinis, saias, blusas, e sandálias pra dentro, quando meu pai Daniel gritou dizendo que já estava na hora de irmos, dei uma olhada rápida no espelho e percebi que, meus cabelos castanho-claro, estavam ainda mais claros nesta manhã, meus olhos dá mesma cor de meus cabelos estavam mais brilhantes do que qualquer luz do meu pequeno quarto, quando corri escada a baixo, meus pais me esperavam no carro, assim que me aconchego no banco de trás, minha mãe Claire, diz:
- filha, você tem certeza que não esqueceu nada?
- Até onde me lembro não esqueci nada de importante mãe.
Ao ouvir minha resposta escutei o carro dar partida, fiquei ainda mais agitada sabendo que estaríamos na praia daqui a poucos minutos, - porém me enganei, ainda estava claro quando aconteceu, uma luz brilhou próximo do carro dos meus pais, quando de repente, eu acordo em um lugar totalmente desconhecido, sem conseguir mexer as minhas pernas, fiquei desesperada, gritando pela minha mãe e o meu pai, e eles não apareceram para me acalentar, quando um borrão atravessou a minha mente e veio a tona o que tinha me acontecido, me perguntei se meus pais ainda estavam vivos, mas por um instante percebi que não estava sozinha, um garoto de olhos verdes-cinza e cabelos loiros, estava sentado próximo a minha cama, debruçado sobre uma cadeira de aparência desconfortável, quando parei de gritar, ele já estava acordado, me olhando com um carinho intenso, e eu senti algo estranho e familiar ao mesmo tempo quando olhei nos olhos dele, porém não o conhecia, quando parei de encara-lo, perguntei a ele aonde estavam os meus adorados pais, ao invés de responder, ele apenas colocou as mãos macias com dedos longos sobre meu ombro antes de dar a notícia, antes mesmo de ele falar o que eu já rezava para não acontecer, lágrimas já escorriam do meu rosto, e quando ele me disse que meus pais estavam em coma sem previsão de quando e se , eles iriam acordar, meu peito se encheu de angústia, e eu sabia que não haveria nenhum parente para me abraçar, para me ajudar a lidar com a notícia e todo o resto, eu não tinha outros parentes, sempre fora eu mamãe e papai, e se eles nunca mais acordassem, nunca despertassem daquele sono profundo?, pensar nisso fez meu peito arder, parecendo que meu coração estava se despedaçando a cada minuto que não via meus pais. A última coisa que eu vi antes de cair em um sono ainda mais profundo, foram os olhos, aqueles olhos vibrantes que despertava uma eletricidade, que eu sabia que não estava ali, aqueles olhos cuja cor, parecia um profundo oceano em meio a tempestade.
Quando acordei na manhã seguinte, não havia ninguém próximo a minha cama, pensei que pudesse te-lo sonhado ou imaginado, fui arrancada do meu devaneio, por uma enfermeira que tinha cabelos preto amarado em um rabo-de-cavalo, a pele clara quase dá mesma cor dos lençóis que forravam minha cama, e olhos castanho-escuro, ela usava um uniforme branco típico de enfermeira, mas na sua mão notei tarde demais, que havia um seringa que ela sem que eu me desse conta, aplicou em mim, fazendo eu perder a consciência novamente, enquanto dormia a imagem daquele garoto de olhos profundos e intensos, apareceu na minha cabeça, lá ele me falava que eu precisava ser forte, pois passaria por situações difíceis, mas ele me garantiu que estaria comigo sempre que eu precisasse, no momento que ele me disse isso, fiquei com uma esperança que havia tempo que não tinha sentido, não sei porque senti essa sensação vindo de um completo desconhecido, porém isso não impediu que eu ficasse brevemente feliz por te escutado aquelas palavras.
Um Anjo Salvador
Ao recobrar a consciência, olhei em volta para ver se tinha alguma enfermeira maluca, ou garotos que desapareciam sem dar notícias, para meu alívio e decepção, eu estava sozinha no quarto, completamente sozinha.
Tentei me levantar dá cama, porém não consegui, minhas pernas estavam doloridas e fracas, enquanto tentava me arrastar até o banheiro, vi a porta abrir, meu coração já estava acelerado nessa altura, pensando que se fosse aquela enfermeira louca me colocaria para dormir, de novo.
Porém quem entrou não foi uma enfermeira, foi um médico, alto moreno, que aparentava ter 18 anos, com cabelos preto liso, olhos verdes e covinhas uma de cada lado dá bochecha. Ao entrar ele deixou que a porta atrás de sí, se fechasse. Enquanto dirigia a palavra a mim.
- Quem bom que você despertou, sou o doutor Simon, como você está se sentindo?.
- Não estou conseguindo andar, não sei o que aconteceu com meus pais, como você acha que eu estou? - Rebati.
- Ele semicerrou os olhos enquanto ainda me olhava e disse, seus pais estão em coma, em outro quarto nesse hospital, você não está conseguindo andar, provavelmente pelo tempo que passou em coma, vou passar esses exames para que sejam feitos, e você pode começar a terapia hoje mesmo se você quiser, creio que em alguns dias você estará andando novamente.
Ao escutar o que ele me falou, fiquei mal por te sido tão estúpida e grossa com uma pessoa que só estava tentando me ajudar, então lhe disse:
- me desculpe, não queria ter sido grossa com você.
- Sem problemas, imagino o que você esteja passando nesse momento, agora descanse Elecktra, se precisar de mim, aperte esse botão. - Ele me mostrou qual era o botão, e então se foi, atravessou a porta e sumiu no corredor movimentado.
Mais tarde naquele mesmo dia, entraram vários médicos e enfermeiras no decorrer dá tarde, trazendo planchetas, e fazendo exames atrás de exames, sem parar.
Quando finalmente achei que essa "tortura" iria acabar, aquele doutor que passou aqui no meu quarto mais cedo, atravessou a porta com vários equipamentos. Ele continuava com a aparência de um jovem de 18 anos, até que eu não resisti e resolvi perguntar.
- Quantos anos você tem?
- Ele olhou nos meus olhos antes de responder. Tenho 18 Anos, sou recém formado na faculdade.
Fiquei envergonhada por ter perguntado aquilo, porém ele não apareceu se importar com a minha pergunta. Enquanto o observava, começaram a aparecer na minha cabeça coisas do tipo, ele é um ano mais velho do que eu, e já está formado?, fascinante! e sexy!
Parecia que ele estava lendo a minha mente, então parei de pensar nessas bobagens enquanto minha próxima pergunta já estava saindo.
- Para que são todas essas coisas? - Lá tinha uma objeto, parecido com uma bicicleta, uma cama elástica e uns tapetes de um tecido que aparentava que se eu me joga-se no chão não me machucaria (tanto).
- Para sua terapia, elas vão te ajudar a movimentar as pernas, para que você possa andar sozinha novamente.
- Uau, então vamos começar! - Eu disse animada com a possibilidade de sair andando até o quarto dos meus pais.
A HISTÓRIA AINDA NÃO FORA TERMINADA, GOSTARIA QUE VOCÊS LEITORES, DEIXASSEM A SUA OPINIÃO SOBRE ESTE LIVRO SE GOSTAREM. CONTINUAREI A HISTÓRIA ..
OBRIGADO POR DEDICAREM ALGUNS MINUTOS LENDO O COMEÇO DO MEU LIVRO
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